O Arcebispo de Toledo, Cardeal Antonio Cañizares, manifestou neste domingo que o Papa Bento XVI, igual a Cristo, foi condenado pelos homens de duas maneiras diversas: "uma atacando-o e outra não o apoiando", depois de seu discurso na Universidade de Ratisbona, na Alemanha.

Durante a homilia pronunciada na Catedral Primaz, o Cardeal qualificou o Papa como "defensor da humanidade, do Ocidente e da Europa", ao mesmo tempo que explicou que "suas palavras foram dirigidas fundamentalmente ao Ocidente".

Neste sentido, o também Vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola leu uma declaração conjunta emitida pelo Conselho Diocesano do Presbitério e o Colégio de Arciprestes em que expressam ao Santo Padre "afeto filial mais profundo e vivo, nossa proximidades e apoio total".

"A Igreja que está em Toledo está pesarosa pena por nosso queridíssimo Papa e lhe agradece suas palavras tão iluminadoras e esperançadoras que pronunciou na Alemanha. Este agradecimento se estende a toda sua atuação como Papa que nestes dois anos de Pontificado nos está oferecendo um testemunho tão valente do Evangelho", destacou.

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Do mesmo modo, afirmou que "não podemos menos que recordar ao Papa seus grandes esforços em pró da unidade dos cristãos e encontros entre as religiões, e em concreto com os irmãos muçulmanos como os chamou o ano passado em Colônia".

Durante sua intervenção na Santa Missa do domingo, o Cardeal assinalou que "não há futuro para a Europa nem para a sociedade, nem para o homem, na contraposição da fé e a razão, na redução da fé à esfera do privado, no pretender viver como se Deus não existisse. Tudo isso deixaria o homem abandonado a sua própria sorte".

Finalmente, o Cardeal Cañizares asseverou que "ninguém diga a estupidez de que a religião e a fé conduzem à violência. Deus não conduz à violência, mas ao amor".